sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Control




love will us tear apart é uma das músicas que mais esteve presente em minha adolescência, e que até hoje ouço quando procuro algum som que realmente me toque de alguma maneira.

Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Porque este quarto está tão friu? Você virado para o seu lado.

Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives

É o meu tempo que falhou? Nosso respeito murchou tanto
Mas ainda há esta atração/ Que mantivemos em nossas vidas


Tão jovem Ian escreveu esta música, com um entendimento do amor muito avançado para o seu tempo de vida. Mas a minha música preferida da banda ainda é a transmission (Dance, dance, dance, dance, dance, to the radio!) a qual pude ouvir novamente estes dias enquanto assistia Control, filme biográfico que conta a breve história de vida do cantor.
Aos 23 anos Ian suicidou-se e deixou para o mundo dois discos, uma filha ainda pequena e um legado que mais tarde tornou-se o New Order. O fascínio dos ingleses e do resto do mundo por Ian parece ser tão grande que até hoje são produzidos filmes e documentários sobre sua vida e banda.

Control é um desses filmes leves e poéticos que tenta transmitir de maneira fiel a angústia de Ian, seus problemas conjugais e os problemas que ele enfrentou diante de sua doença. Ficam no ar ainda os motivos que o levaram a cometer suicídio tão jovem, um pouco de falta de coragem diante das adversidades, indecisão e cansaço, coisas que somente podemos cogitar. Mas toda esta tristeza é deixada de lado para aqueles que sabem apreciar o som, as belíssimas tomadas em preto e branco regadas ao melhor som pós-punk oitentista, que o Joy Division produziu tão bem.

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